Nesta terça-feira (16), a farmacêutica americana Pfizer anunciou um acordo de licença voluntária que vai permitir a fabricação e fornecimento de genéricos de seu comprimido para a Covid-19.
Com a novidade, o acesso a pílula anticovid será para além dos países ricos, uma vez que foi autorizada em 95 países. No entanto, o Brasil não está incluído nessa lista, o país terá que comprar o medicamento diretamente da Pfizer.
Os fabricantes de medicamentos genéricos "que receberem sublicenças poderão oferecer o novo medicamento em associação com ritonavir (utilizado contra o vírus da aids) em 95 países, que cobrem quase 53% da população mundial", afirmou um porta-voz da Unitaid, que criou a Medicines Patent Pool (MPP).
No início do mês, a Pfizer havia anunciado que seu comprimido experimental contra a Covid-19, o Paxlovid, reduziu o risco de hospitalização ou morte pela doença em 89%.
Os fabricantes de genéricos têm até 6 de dezembro para manifestar interesse em produzir o remédio. Fabricantes brasileiros poderão participar, mas suas "versões" do medicamento só poderão ser exportadas – e não vendidas para o mercado nacional.
Conforme o acordo, a Pfizer não receberá royalties sobre as vendas em países de baixa renda e renunciará a eles nas vendas em todos os países cobertos pelo trato, enquanto a Covid-19 permanecer uma emergência de saúde pública.
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