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Reprodução/Greenpeace
Reprodução/Greenpeace

Durante esta semana, cerca de 600 balsas de garimpo ilegal se dirigiram ao Rio Madeira, no Amazonas, sob o pretexto de que haviam encontrado grande quantidade de ouro na região. Apesar das autoridades terem sido acionadas, por configurar crime ambiental, os garimpeiros se recusam a deixar a área e ameaçam formar um “paredão de balsas” para fazer frente à fiscalização.

Segundo áudio obtido pelo Estadão, uma pessoa identificada como garimpeiro justifica a atitude e repreende qualquer tipo de represália das autoridades: “Vocês que tem muita balsa aí, tem que fazer um paredão mesmo”.

Ainda, ele relembra outro episódio em que se revoltaram contra a fiscalização e atearam fogo em unidades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Na ocasião, que ocorreu em outubro de 2017, embarcações de garimpo ilegal haviam sido apreendidas pelo Ibama, durante a Operação Ouro Fino.

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Para que a extração do ouro ocorra, os garimpeiros lançam uma espécie de mangueira para dentro do rio, que por sua vez, será acionada por um gerador, sugando todo o material do fundo. Depois de separarem o ouro, o restante é devolvido à água. Essa atividade constitui crime ambiental por provocar sérios danos à biodiversidade e ao ecossistema local.

Quanto às balsas que trafegam há alguns dias no Rio Madeira, entre os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, a Polícia Federal foi acionada e prepara uma Operação na região para impedir a extração ilegal. Ainda, o Ibama afirmou que já está em contato com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipam).

O Ipam afirmou que está apurando a situação na região e que, de fato, atividades de garimpo na área em questão são proibidas e se existirem são ilegais. Também disse estar em contato com demais órgãos estaduais e federais, visto que nesse tipo de situação costumam existir outros crimes para além da ordem ambiental, como mão de obra escrava, tráfico e contrabando.

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