O ministro da Saúde Marcelo Queiroga falou, nesta segunda-feira (29), sobre a nova variante da Covid-19, batizada como Ômicron. Segundo o ministro, o país está preparado para uma possível terceira onda da pandemia.
“Hoje, temos mais de 42 mil leitos de UTI. Todos esses leitos foram habilitados num valor de diária dobrado, foram equipados com respiradores, com bomba de difusão”, continuou o ministro. “Se houver uma eventual terceira onda, temos uma condição muito melhor de assistir nossa população”, afirmou
Queiroga participou de um evento em Salvador, que marcou a compra de mais 100 milhões de doses do imunizante da Pfizer.
Leia Mais: Entenda quais são e como agem as variantes do novo coronavírus
No último domingo (28), o comandante da Saúde já havia dado uma declaração sobre a variante. “É uma variante de preocupação, mas não de desespero”. Hoje, o ministro reafirmou e explicou a fala. “Não é uma variante de desespero porque temos autoridades sanitárias comprometidas com a assistência de qualidade para a nossa população”, disse.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou no domingo (28) que um viajante brasileiro com passagem pela África do Sul testou positivo para a Covid-19 ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Ainda não há confirmação se o caso é da variante Ômicron. O paciente segue em isolamento domiciliar.
A variante B.1.1.529 coronavírus foi encontrada pela primeira vez na África do Sul. Para impedir a entrada da Ômicron, o país fechou a fronteiras aéreas para: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron do representa um "risco muito elevado" para o planeta.
REDES SOCIAIS