Arte e Cultura

Projeto de lei declara Hip Hop como patrimônio cultural de São Paulo, mas prefeito veta

PL do vereador Celso Gianazzi voltou para a Câmara, onde será discutido novamente


03/12/2021 22h30

O Estação Livre desta semana falou sobre o Hip Hop, expressão social, artística e política composta por quatro elementos artísticos. A edição falou sobre a possibilidade de tornar o movimento um patrimônio cultural da cidade de São Paulo, um Projeto de Lei do vereador Celso Gianazzi (PSOL) vetado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O vereador conversou com o programa para explicar o andamento do PL.

“Nós apresentamos o Projeto na Câmara Municipal, tramitou em todas as comissões, passou pelo plenário e foi aprovado. Após a aprovação o projeto foi encaminhado para sanção do prefeito Ricardo Nunes e ele vetou. Agora, o PL volta para a Câmara Municipal e nós iremos retomar o diálogo com os vereadores”, contou Celso Gianazzi.

Em nota, a prefeitura informou que o Projeto foi vetado por um erro de procedimento do mesmo. “O procedimento correto para o registro de bens imateriais como isso é a entrada com um pedido de análise do bem em questão junto ao DPH Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), e não a criação de uma nova lei específica”.

No entanto, o vereador do PSOL afirmou que essa justificativa não se sustenta. “Ele (Ricardo Nunes) alega que falta um estudo técnico do órgão que determina o tombamento na cidade de São Paulo, mas o próprio prefeito, através de um ato administrativo, poderia acionar o Conpresp para fazer esse estudo”, explicou.

A nota da prefeitura ainda afirma que o povo deve participar desse tipo de decisão. Por isso, o Estação Livre foi às ruas ouvir o que o povo pensa sobre o assunto.

Veja o trecho completo:

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Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos.

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