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Flickr/Palácio do Planalto
Flickr/Palácio do Planalto

Durante evento organizado por representantes do setor da indústria nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) distorceu a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adotar o passaporte da vacina para viajantes de fora do Brasil. Ele afirmou que a agência quer "fechar o espaço aéreo".

"Eu vejo o ministro Gilson Machado, que não está presente aqui, trabalhando com o turismo. Ninguém tem o que nós temos. Estamos trabalhando agora com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, p*? De novo vai começar esse negócio?", declarou Bolsonaro.

O que a Anvisa realmente propôs foi uma quarentena para brasileiros ou residentes legais que tiveram passagem por África do Sul, Botsuana, Eswatini (ex-Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue de até 14 dias antes da viagem. Por não haver voos diretos desses países para o Brasil, a agência também recomendou a restrição de entrada de viajantes dessas áreas também por qualquer outro meio de entrada.

A justificativa é que o cenário é preocupante e os países no sul da África mais atingidos pela ômicron têm baixa cobertura vacinal.

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Além disso, a agência também pediu para ser exigido o comprovante de vacina contra a Covid-19 para pessoas que vierem para o Brasil. Essa é uma medida que muitos países estão adotando, inclusive os Estados Unidos.

Ao longo do seu discurso, voltou a desdenhar do vírus e criticou as políticas de distanciamento social adotadas na pandemia.

"Ah, ômicron. Vai ter um montão de vírus pela frente, um montão de variantes pela frente. Peço a Deus que eu esteja errado, mas temos que enfrentar”, disse ele. “Ninguém vai ganhar a guerra na trincheira. Chega do ‘fique em casa e economia vê depois’. Temos que enfrentar esse problema”, concluiu.