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Reprodução/Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro  Fonte: Agência Câmara de Notícias
Reprodução/Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro Fonte: Agência Câmara de Notícias

Nesta quinta-feira (9), a Câmara dos Deputados aprovou, por 300 votos a 60 e uma abstenção, o acordo de cooperação em questões relacionadas à defesa assinado por Brasil e Israel, previsto no Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 228/21. A matéria vai agora ao Senado Federal.

Assinado pelos dois países em 2019, em Jerusalém, o acordo prevê o intercâmbio de tecnologias, treinamento, pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e mobilização. Prevê ainda visitas mútuas de delegações, intercâmbios de pessoal e a facilitação do comércio bilateral de serviços e material de defesa. O governo alega que o tratado contribui “para o estabelecimento de novo patamar de relacionamento entre Brasil e Israel”.

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PT, PCdoB e Psol foram contrários ao acordo bilateral sob a alegação de que a aprovação representa a chancela do Brasil a um país que descumpre resoluções das Nações Unidas sobre o povo palestino. Houve também críticas ao fato de o acordo possibilitar que empresas brasileiras vendam produtos de defesa para o governo israelense.

“Todos que aqui estão sabem o que acontece com o povo palestino e deviam prestar solidariedade ao povo palestino”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF). O deputado Jorielson (PL-AP) defendeu o acordo e disse que o Brasil ganha com a cooperação com Israel. “Não estamos ‘sectarizando’ nenhuma outra nação. Não estamos aqui fechando porta paras ninguém. Pelo contrário, estamos abrindo portas, construindo pontes”, disse.

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