Panorama 2021 da publicação Álcool e Saúde dos Brasileiros aponta acréscimo de 5% no consumo abusivo de bebidas alcoólicas entre mulheres de 18 a 34 anos.
Em contrapartida, a ingestão pela população brasileira em geral se mantém estável. O gênero é mais vulnerável em comparação aos homens por questões fisiológicas, como apresentar mais gordura do que água no corpo e menor quantidade de enzima álcool desidrogenase na parede gástrica, o que dificulta a metabolização.
Em entrevista ao Jornal da Tarde, Graziela Santoro, idealizadora da Associação Alcoolismo Feminino revelou que: “mais de 80% [das mulheres] afirma ter sofrido abuso físico ou sexual. A violência tem muita relação com o abuso nocivo de álcool”.
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Doenças e a mortalidade também atingem mais as mulheres. Consequências negativas também podem se estender caso a usuária esteja grávida.
“O álcool é responsável pela síndrome fetal ocasionada pelo uso, sendo a 3ª causa de retardo mental em recém-nascidos”, explicou a coordenadora do Programa da Mulher Dependente Química (PROMUD) Patricia Hochgraf.
Momento ideal para procurar ajuda médica não depende da quantidade e frequência do consumo, mas sim dos problemas sociais e/ou físicos que ele causa.
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