A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (15) uma operação contra um possível esquema de fraudes e pagamentos de propinas a agentes políticos e servidores públicos em licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013. Entre os alvos das buscas, estão Ciro (PDT) e Cid Gomes (PDT).
O próprio Ciro alegou que não tem relação com os fatos apurados, e que a PF está a mando de Bolsonaro para tentar enfraquecer sua candidatura à Presidência da República em 2022. "Tenho 40 anos de vida pública e nunca fui acusado nem processado por corrupção. Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da Republica", escreveu em sua conta no Twitter.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demais políticos também saíram em defesa dos irmãos. "Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", afirmou o ex-Presidente da República.
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Através de suas redes sociais, Flávio Dino (PSB) repudiou a ação da PF. "Minha solidariedade a Ciro Gomes. Não vi, pelos fundamentos até aqui revelados, razão para medidas coercitivas decretadas, entre as quais busca e apreensão para apurar fatos supostamente ocorridos há 8 anos. Investigações podem ocorrer, mas sempre observando as garantias legais", escreveu o governador do Maranhão.
O próprio Partido Democrático Trabalhista compartilhou todas as manifestações contrárias à operação da polícia. Para o Deputado Federal André Figueiredo (PDT), é "inadmissível ver um integrante do judiciário tomar decisões absurdas como esta contra Cid Gomes e Ciro Gomes. Repugnante ver o mesmo juiz que absolveu um neonazista determinar um mandato de busca e apreensão descabido e intempestivo."
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