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Governo de SP inicia operação do tatuzão para perfurar túnel da Linha 6-Laranja

Linha apelidada como "linha das universidades" terá 15 estações e tem previsão de entrega para 2025


16/12/2021 14h20

O governador João Doria acompanhou, nesta quinta-feira (16), o início da operação da primeira tuneladora ou TBM, popularmente conhecida como tatuzão, que fará a escavação do túnel da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo no sentido sul até a estação São Joaquim da Linha 1-Azul.

O equipamento deve percorrer cerca de 10km nos próximos meses, contemplando 10 estações, entre Santa Marina e São Joaquim. "As obras estão dentro do prazo estimado e o tatuzão acelera muito esse processo. Essa obra vai reduzir de 1h30 para 23 minutos o tempo de percurso”, disse Doria sobre a nova linha.

Com 15 km de extensão e 15 estações, a Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo vai ligar o bairro da Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim. A linha deverá transportar cerca de 630 mil passageiros por dia. A linha apelidada como "linha das universidades" tem previsão de entrega para 2025.

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Maior obra de infraestrutura em execução atualmente na América Latina, o empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade. Depois de finalizada, a Linha 6 será operada pela Linha Uni por 19 anos.

Atualmente, a Linha 6-Laranja já conta com mais de 450 metros de túnel perfurados pelo método NATM - o "Novo Método Austríaco de Túneis" - técnica de construção de túneis sem a utilização de uma tuneladora. "As obras estão avançando de forma acelerada para que esse importante ramal metroferroviário seja entregue integralmente dentro do cronograma", disse Nelson Bossolan, CEO da Concessionária Linha Universidade, responsável pela construção e operação do ramal por 19 anos depois que as obras forem entregues em 2025.

Cada tatuzão pesa 2 mil toneladas e possui diâmetro de 10,61 metros e extensão de 109 metros. A capacidade de perfuração é de aproximadamente 12 a 15 metros por dia. Para operar o equipamento, são necessárias aproximadamente 50 pessoas, divididas em três turnos de trabalho. A máquina possui refeitório, unidade de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares.

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As obras, realizadas pelo braço de construção da ACCIONA, já contam com 19 frentes de trabalho simultâneas e mais de 5 mil trabalhadores. Até o final do projeto, serão gerados 9 mil empregos diretos e indiretos.

Veja a reportagem completa:

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