Durante o leilão da Cedae nesta quarta-feira (29), mais de R$ 2,2 bilhões foram arrecadados para exploração do Bloco 3 de distribuição de água e saneamento na região da Zona Oeste do Rio de Janeiro, assim como mais 20 municípios.
Ao todo são 2,7 milhões de pessoas que moram nessa região. O lance mínimo foi de R$ 1,16 bi e quem levou foi a empresa Saab Participações II SA, com ágio de 90%. A empresa Aegea participou, porém foi superada pelo concorrente. Os recursos coletados vão para a caixa do Governo do Rio de Janeiro.
A primeira etapa do leilão foi em abril de 2021 e o Bloco 3 recebeu proposta do Consórcio Aegea. Além da Zona Oeste e os seis municípios que foram incluídos na proposta inicial, mais 14 cidades foram incluídas.
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“O que importa para o nosso governo é dar uma vida mais digna para esse povo tão batalhador e que não desistiu do Rio de Janeiro”, afirmou o governador do RJ Claudio Castro (PL).
Aquele que vencer a disputa se compromete em investir R$ 4,7 bilhões para generalizar serviços nos municípios. Cerca de R$ 13,6 bilhões serão usados para operação e manutenção nos próximos 35 anos.
É previsto um investimento de R$ 1,1 bilhão nos primeiros cinco anos para reduzir poluição na bacia do Rio Guandu e outros R$ 354 milhões em favelas não urbanizadas na Zona Oeste.
De acordo com o governo, não haverá um aumento na tarifa da Cedae e há garantia de ampliação da tarifa social que beneficia 13 mil moradores de rua. O benefício deve chegar a 136 mil pessoas.
Além do Bloco 3, outros três blocos foram leiloados para outras empresas em abril. Os Blocos 1 e 4 foram para o consórcio Consórcio Aegea, e o Bloco 2 para o Consórcio Ingá.
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