Márcio França afirma que operação contra ele é política: "Cunho eleitoral"

Em sua conta oficial nas redes sociais, o pré-candidato ao governo de São Paulo neste ano Márcio França (PSB) criticou a operação da Polícia Civil que tem ele como um dos alvos e que investiga supostos desvios na área da saúde.

“Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa”, escreveu França no Twitter.

De acordo com investigações da Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público de SP e a Corregedoria Geral da Administração, há a suspeita de desvios de cerca de R$ 500 milhões de dinheiro público que deveria ser aplicado na área da saúde do estado de São Paulo.

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“Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral. Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação. Lamentável que se comece uma eleição para o Governo de SP com estas cenas de abuso de poder político”, complementou.

O ex-governador afirmou que não é alvo da operação porque não possui nenhuma relação ou vínculo com serviços públicos, bem como a área da saúde.

“Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir (...) Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser. Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado”, manifestou.

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