A menstruação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher e durante este período, ela pode sentir cólica, dores nos seios, inchaço e outros desconfortos. Em alguns casos, podem ser mais acentuados, com maior fluxo de sangue, por exemplo.
De acordo com estudo recente da Trocando Fraldas, 46% das brasileiras consideram que a menstruação impacta negativamente na participação social, sobretudo quando não se tem acesso a itens mínimos de higiene, e vivem em situação de pobreza menstrual.
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A situação contempla não ter acesso a produtos específicos de higiene menstrual, questões sociais, como não ter água encanada, banheiro, papel higiênico ou até mesmo calcinhas para prender o absorvente. Além de questões culturais, em que a informação não é repassada porque o assunto ainda é visto como um tabu.
Em setembro de 2021, uma pesquisa realizada pela Johnson & Johnson Consumer Health e os Institutos Kyra e Mosaiclab demonstrou que 28% das mulheres de baixa renda são afetadas diretamente pela pobreza menstrual (cerca de 11,3 milhões de brasileiras) e 30% conhecem alguém que é afetado pelo problema.
Ainda segundo o estudo da Trocando Fraldas, 86% das brasileiras concordam que os estados deveriam oferecer absorventes de forma gratuita para pessoas que não tenham condições de comprar.
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Os dados demonstram que o Amapá é o que mais apoia a iniciativa, com 96% das participantes. Seguido por Sergipe e Ceará. Em Minas Gerais e em São Paulo, 87% das entrevistadas são a favor. Já no Rio de Janeiro, o percentual é de 86%.
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