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Reprodução/twitter @armadauruguay
Reprodução/twitter @armadauruguay

No ano de 2006, uma enorme estátua de bronze foi encontrada na costa do Uruguai. Com quase 400 kg, a peça é uma grande águia segurando a suástica nazista e hoje está causando algumas polêmicas no governo do pais sul-americano.

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O artefato ficou guardado em um armazém do governo uruguaio enquanto os líderes do país decidiam o que fazer com a peça. No ano de 2014, o Supremo Tribunal decretou que a estátua seria vendida. No entanto, a entidade voltou atrás e afirmou que a águia deveria ser leiloada.

Nas últimas semanas, o Simon Wiesenthal Center, que é uma organização internacional dos direitos humanos localizada em Los Angeles, pediu que o objeto servisse “como um aviso para as futuras gerações”. Dessa forma, a instituição insiste que o artefato nazista não deve cair nas mãos de supremacistas brancos.

"Tanto as autoridades alemãs quanto o Wiesenthal Center assumiram a posição de que esses artefatos não podem servir a um mercado de extrema direita crescente e a supremacistas brancos", afirmou o Dr. Shimon Samuels, em nome da instituição.

O porta-voz ainda insistiu que museus ou institutos educacionais devem ter preferência no leilão da águia. Ele defende que tais entidades usariam a peça para fins educacionais.

Recuperada da popa do navio de guerra Graf Spee, a águia da Segunda Guerra Mundial afundou em 1939, junto da embarcação, quando seu capitão atracou na costa do Uruguai.

A estática chegou a ser exibida em um museu de Montevidéu, o governo do Uruguai esperava que ela se tornasse uma atração turística. Contudo, a embaixada alemã no país sul-americano exigiu que o centro cultural deixasse de exibir a “parafernália nazista”.

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