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Reprodução/Instagram @jairmessiasbolsonaro
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (7) para afirmar que acionou o Ministério da Justiça e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos para acompanhar protesto que ocorreu em Curitiba no último sábado (5).

A manifestação foi realizada em memória de Moïse Kabagambe, morto em quiosque chamado Tropicália, na Barra da Tijuca (RJ), e Durval Teófilo Filho, homem morto por vizinho que o confundiu com ladrão em São Gonçalo.

"Acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo. Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?”, disse.

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Na publicação, ele adicionou o Art. 208 e ainda afirmou que investigação ocorrerá para “garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores no país”.

Em nota divulgada hoje, a Arquidiocese de Curitiba esclareceu que “a manifestação era no mesmo horário da celebração da missa e que quando solicitados a não tumultuar o momento litúrgico, lideranças do grupo apresentaram comportamentos invasivos, desrespeitosos e grotescos”.

"É verdade que a questão racial no Brasil ainda requer muita reflexão e análises honestas, que promovam políticas públicas com vistas a contemplar a igualdade dos direitos de todos. Mas não é menos verdadeiro que a justiça e a paz nunca serão alcançados com destemperos ou impulsividades desequilibradas". 

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Renato Freitas (PT), vereador de Curitiba publicou no Twitter a sua visão do que ocorreu e expôs que: “vídeos sem contexto e informações falsas estão sendo divulgados a respeito do ato contra o racismo, a xenofobia e pela valorização da vida do qual participamos no sábado”.

Ele ainda ressaltou que “não houve invasão à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, pois ela se encontrava aberta e a missa já havia terminado [...] A motivação para a entrada dos manifestantes na igreja surgiu a partir de uma tentativa do padre e outras duas pessoas presentes de calar nosso ato pacífico”.