Três homens foram presos na última terça-feira (1º) pelas agressões que levaram à morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque chamado Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os homens deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.
Leia mais: Vazamento de esgoto causou cratera em obra do Metrô na Marginal Tietê, diz governo de São Paulo
De acordo com a polícia do Rio de Janeiro, um dos presos é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. O suspeito foi identificado como Fábio Silva. Ainda segundo a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Ele estava escondido na casa de parentes.
Durante a tarde, outro homem admitiu ter cometido as agressões e se apresentou no 34ª DP de Bangu e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro. Ele foi identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira e tem 27 anos.
Homem assume participava na sessão de tortura e no assasinato do jovem congolês, Moise Kabagambe.
— Aquiles Marchel Argolo (@Aquiles_Argolo) February 2, 2022
Alisson Cristiano Alves de Oliveira diz que espancou sem intenção de matar
É só isso mesmo por enquanto pic.twitter.com/e2wl8iM4Bq
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Alisson afirmou que "ninguém queria tirar a vida dele” e que o grupo foi “defender o senhor” do quiosque do lado, com quem Moïse teria tido "um problema", segundo Alisson. O terceiro indivíduo não foi identificado.
O dono do quiosque prestou depoimento à polícia na última terça-feira (1º) e afirmou que não tem conhecimento das agressões e nem tinha dívidas com o congolês.
Leia também: Advogado da família de Moïse Kabamgabe diz que órgãos do rapaz não foram retirados
REDES SOCIAIS