Os trabalhadores que ganham um salário mínimo (R$ 1.212) comprometeram 55,2% de seu rendimento mensal líquido com o valor médio da cesta básica no mês de janeiro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Na consideração, o estudo feito em dezembro do ano anterior, como piso em R$ 1.100, a porcentagem era de 58,91%. A análise foi feita em 17 capitais brasileiras e considerou os cálculos depois do desconto da contribuição feita ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
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A capital que apresentou a cesta básica mais cara do país foi São Paulo, que atingiu a média de R$ 713,66 – valor que compromete 58,9% do salário mínimo. Em seguida, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória e Porto Alegre.
Além disso, segundo o Dieese, para que uma pessoa compre os produtos da cesta básica, seria necessário um tempo de trabalho de 112 horas e 20 minutos em janeiro de 2022.
Devido à análise, o estudo ainda determinou que o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 5.997,14 no mês passado.
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