Poucas horas antes da visita do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Olaf Scholz, à Washington, na última segunda-feira (7), o governo alemão anunciou que enviará 350 soldados à Lituânia para se juntar ao contingente da OTAN.
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O gesto surge em um momento difícil para a imagem internacional da Alemanha, que foi questionada pelos Estados Unidos e outros países da Aliança, especialmente no Leste Europeu.
O envio de mais soldados ao contingente da Bundeswehr mostra que a Alemanha quer deixar claro que terá um papel mais ativo na crise e está tentando se afirmar contra seus critérios.
A ministra da Defesa Christine Lambrecht disse em uma visita ao centro de treinamento militar alemão, em Müster, que: "Vocês podem confiar em nós" se dirigindo aos soldados.
Berlim anunciou o envio das tropas em um dia de intensos esforços diplomáticos em dois continentes para tentar evitar uma tensão maior na Ucrânia. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, viajou para Kiev pela segunda vez em três semanas para se encontrar com o ucraniano, Dimitro Kuleba.
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