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Reprodução/Site oficial Arnaldo Jabor
Reprodução/Site oficial Arnaldo Jabor

Nesta terça-feira (15), morreu o jornalista, comentarista político e diretor de cinema Arnaldo Jabor. Com 81 anos de idade, ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 17 de dezembro, devido a um acidente vascular cerebral. A morte foi causada por complicações do próprio AVC, informou a família.

Jabor era uma figura versátil. Trabalhou em diversos veículos de imprensa e também se dedicou ao cinema nacional. Nasceu em 1940 no Rio de Janeiro e teve como pais um oficial da Aeronáutica e uma dona de casa.

Ao longo da vida, escreveu para jornais como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Tempo e O Globo. Também marcou época por causa de suas colunas em programas jornalísticos da Rede Globo.

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Como diretor de cinema, fez parte do movimento artístico conhecido como “Cinema Novo”, entre as décadas de 1960 e 1970, que buscava abandonar o estilo norte-americano de fazer cinema, abordando as temáticas e problemas do Brasil, mesmo sem tanto recurso como as grandes produtoras estrangeiras. Um dos lemas do movimento era “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

Como diretor, dirigiu filmes como ‘A opinião pública’ (1967), ‘Eu te amo’ (1981) e ‘Toda nudez será castigada’ (1973). Esta último, uma adaptação de uma peça de Nelson Rodrigues, rendeu a Jabor o prêmio ‘Urso de Prata’ no festival de Berlim, na Alemanha.

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