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Após fala antissemita, YouTube proíbe Monark de produzir novos conteúdos

“Estou sofrendo perseguição política", relatou o ex-apresentador do Flow Podcast


18/02/2022 11h58

O youtuber Monark foi às redes sociais na manhã desta sexta-feira (18) para manifestar sua indignação após o YouTube impedi-lo de criar um novo canal com monetização.

“Estou sofrendo perseguição política do YouTube, eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu.”, publicou o ex-apresentador do Flow Podcast em sua página oficial do Twitter.

Leia abaixo o comunicado enviado pelo YouTube à TV Cultura:

"Nossas Políticas de Monetização de Canais e o Código de Responsabilidade dos Criadores estabelecem que não é permitido comportamento ofensivo que coloque em risco a segurança e o bem-estar da comunidade do YouTube, formada por espectadores, criadores e anunciantes. A violação dessas políticas pode fazer com que o canal seja suspenso do Programa de Parcerias do YouTube e, consequentemente, ser desmonetizado. Dessa forma, os canais Flow Podcast e Monark foram suspensos do Programa de Parcerias.

Qualquer tentativa de burlar essa restrição, seja com a criação de um novo canal para ser monetizado ou utilizando canais de terceiros para fins de monetização, é considerada uma violação aos Termos de Uso do YouTube e pode resultar em um encerramento definitivo da conta.

Reforçamos que, no caso de suspensão do Programa de Parcerias, o usuário ainda pode produzir conteúdo e subi-lo em seu canal, bem como criar novos canais, porém esse conteúdo não poderá ser monetizado e os novos canais não poderão fazer parte do Programa de Parcerias. Todo o conteúdo publicado na plataforma, independentemente de ser monetizado ou não, deve seguir as Diretrizes da Comunidade do YouTube.

O usuário que for suspenso do Programa de Parcerias do YouTube poderá solicitar nova inclusão para voltar a ter acesso a todas as ferramentas de monetização e o pedido será analisado pela plataforma."

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A decisão da plataforma foi tomada com base nas últimas declarações do youtuber sobre o nazismo.

"Preocupam-nos as recentes declarações relacionadas ao nazismo em um de seus canais, que podem causar danos significativos à comunidade e que, além disso, violam nossas políticas", justificou o YouTube, e afirmou que o conteúdo violou as políticas da empresa.

Por sua vez Bruno Aiub (Monark), diz que as consequências estão fora de proporção, e pediu ajuda de seu público através de um vídeo.

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