A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação de que abriu investigação para apurar o “apagão de dados” no sistema do Ministério da Saúde, que ocorreu em 10 de dezembro após um ataque hacker. O pedido foi assinado pelo vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros.
O vice-procurador afirmou que pediu à Polícia Federal (PF) mais dados sobre o apagão , já que existe uma investigação sobre o assunto em curso no órgão.
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Outra apuração sobre o assunto está em curso no Supremo Tribunal Federal. A ação protocolada pelos deputados Alexandre Padilha ,Bohn Gass (RS), Gleisi Hoffmann (PR) e Reginaldo Lopes (MG) pede que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seja investigado pelo crime de prevaricação e infração de medida sanitária preventiva.
Humberto Jacques de Medeiros afirma que esta ação deve ser julgada em primeira instância, já que Queiroga não possui foro privilegiado. Segundo o procurador, o requerimento está sob administração da PGR, e não do STF. O vice-procurador solicitou que a Corte arquive as investigações.
Medeiros disse que uma investigação preliminar sobre o assunto foi aberta na procuradoria.
O servidor do Ministério da Saúde ficou onze dias fora do ar, informações como o número de casos positivos de Covid-19 e vacinação, por exemplo, ficaram sem acesso.
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