Na última segunda-feira (21), o governo de Cuba credenciou novamente todos os jornalistas da agência de notícias espanhola Efe. As autorizações de trabalho haviam sido retiradas na ilha na véspera das manifestações frustradas do dia 15 de novembro de 2021.
Em 13 de novembro, sem explicar publicamente os motivos, as autoridades cubanas retiraram as credenciais de dois editores, dois fotógrafos e um cinegrafista de televisão que trabalhavam na delegação de Havana, mas, após esforços de alto nível do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, o no dia seguinte devolveram dois deles (um editor e um fotógrafo) para que pudessem continuar reportando desde Cuba.
Desde então, a mídia, a diplomacia espanhola e os responsáveis pelo Centro Internacional de Imprensa (CPI) de Cuba negociavam uma solução para o conflito.
O diretor de Imprensa, Comunicação e Imagem do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Juan Antonio Fernández Palacios, publicou em sua conta no Twitter que manteve "conversas francas, transparentes e respeitosas" com membros de uma delegação chefiada pelo diretor de informação da Efe , José Sanz e momentos depois, a CPI informou a devolução das credenciais.
"Na tarde de hoje, as credenciais foram entregues a todos os correspondentes em Havana e nos próximos dias o correspondente chefe designado, Juan Palop, receberá um visto para que possa assumir suas funções", publicou a entidade em sua conta oficial no Twitter.
De acordo com a imprensa espanhola, o retorno à normalidade da Efe em Cuba é visto como “uma boa notícia e que todos os jornalistas possam voltar ao trabalho e a delegação esteja em plena capacidade".
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