Vladimir Putin autorizou na madrugada desta quinta-feira (24) uma “operação militar especial” na região leste da Ucrânia. Em discurso, o presidente da Rússia declarou a independência de locais tomados por rebeldes separatistas, como Donetsk e Luhnask, por exemplo.
“O confronto entre forças ucranianas e russas é inevitável, é apenas uma questão de tempo”, disse Putin. Ele alega que quer “desmilitarizar” o país vizinho e cessar quaisquer ameaças a Moscou. “As circunstâncias exigem ação decisiva da Rússia. Não podemos tolerar ameaças”, completou.
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A tensão mundial a respeito da situação no leste europeu começou há semanas, quando mais de 100 mil soldados russos foram encaminhados à fronteira com o território ucraniano, que pertencia à União Soviética antes de se tornar independente.
“Nossos planos não são de ocupar a Ucrânia, não planejamos nos impor sobre ninguém”, ressaltou o líder russo. Ele concluiu que é melhor que os soldados da nação atacada “larguem suas armas e voltem para casa”. Grandes explosões foram registradas em Kiev, capital ucraniana.
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