Após um início de 2022 com muitos desastres no Brasil, muitos se perguntam se as cidades possuem estrutura para mudanças climáticas futuramente. Desde janeiro, os estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo foram fortemente afetados pelas chuvas e o calor. Isso ligou um sinal de alerta em toda a população.
Segundo cientista brasileiro e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Paulo Artaxo, nenhum município, atualmente, suporta eventos climáticos extremos. Sendo assim, as tragédias podem aumentar nos próximos anos.
“Grandes chuvas ou grandes secas afetam demais. Veja a cidade de São Paulo, que há dois anos atrás ficou praticamente sem água e seus reservatórios estavam em estado crítico. Então, precisamos repensar o fornecimento de água para as cidades brasileiras e em novos sistemas de drenagem que possam responder a grandes enchentes com menor dano para a população”, explicou Artaxo.
O cientista também lembrou que 70% da população brasileira vive em áreas urbanas. Sem uma estrutura adequada, essas pessoas acabam construindo casas em lugares irregulares, o que acaba aumentando o risco de deslizamentos.
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“Precisamos de uma prevenção de escorregamentos e ocupação irregular de áreas urbanas, como nós vimos em Petrópolis. Isso é uma tarefa importante para a sociedade brasileira”, concluiu.
Assista ao comentário completo do cientista Paulo Artaxo no Jornal da Tarde da Cultura:
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