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Polícia Federal abre inquérito contra Bolsonaro por associar vacina contra a Covid à Aids

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, o inquérito foi aberto no dia 3 a Corte de dezembro; a PF abriu a investigação no último dia 23


03/03/2022 17h11

A Polícia Federal abriu inquérito policial contra o Jair Bolsonaro (PL) para investigar a divulgação de notícia falsa divulgada pelo presidente relacionando a vacina contra a Covid-19 à aids em uma transmissão ao vivo.

A abertura de inquérito aconteceu no dia 23 de fevereiro, mas foi confirmada somente na noite da última quarta-feira (2) em documentos enviados pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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O ministro Alexandre de Moraes, do (STF), determinou a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro pela disseminação de notícia falsa no dia 3 de dezembro. A PF atendeu o pedido da Corte e vai apurar se Bolsonaro cometeu crime de pandemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crime. A condução do inquérito será realizada pela delegada Lorena Nascimento.

Em uma transmissão ao vivo, em outubro, Bolsonaro mencionou mensagem falsa que dizia que "uma comparação de relatórios oficiais do governo sugere que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido do que o previsto".

O procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu em dezembro da decisão de Moraes de abrir o inquérito. No entanto, ordenou a suspensão da apuração e pediu mais informações da PGR.

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