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Pacheco diz que aumento de preços dos combustíveis é “inaceitável e nocivo para a economia”

Presidente do Senado cobrou a colaboração da Petrobras e de agentes públicos para o enfrentamento do problema


11/03/2022 15h01

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou nesta sexta-feira (11) o reajuste para os preços dos combustíveis no Brasil, anunciado pela Petrobras. O aumento foi de 18,8% para a gasolina e de 24,9% para o diesel nas refinarias.

Segundo a Agência Senado, Pacheco cobrou a colaboração da empresa e de agentes públicos para o enfrentamento do problema, que classificou como “muito nocivo para a economia nacional”.

“É inaceitável que o preço dos combustíveis esteja nesse patamar. Invoco a compreensão e a colaboração de todos. Do governo federal aos governos dos estados, passando sobretudo pela Petrobras. Todos têm que contribuir para que haja contenção do aumento de preços”, disse.

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Pacheco destacou a aprovação pelo Senado de duas matérias que buscam segurar a disparada dos preços. O projeto de lei complementar (PLP) 11/2020 prevê uma alíquota fixa e única para o ICMS dos combustíveis em todo o país, cobrada sobre o volume comercializado. Aprovado pela Casa na quinta-feira (10), o texto passou pela Câmara dos Deputados na madrugada desta sexta-feira e segue para sanção.

O projeto de lei (PL) 1.472/2021, também aprovado na quinta-feira pelos senadores, cria um sistema de bandas com regras para tentar estabilizar os preços de combustíveis. O texto estabelece um auxílio de até R$ 300 mensais para motoristas autônomos de baixa renda. A matéria ainda precisa passar pela Câmara.

“As modificações que a Câmara porventura fizer no PL 1.472/2021 serão depois avaliadas pelo Senado. Vamos respeitar o momento de cada coisa”, disse Pacheco.

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Durante sua live através das redes sociais, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que seu governo está “buscando alternativas” para que a disparada no preço do petróleo interfira o mínimo possível no bolso dos brasileiros. O Presidente da República ainda ressaltou que uma eventual interferência na Petrobras “não vai resolver, vai piorar a situação”.

"Alguns querem que eu vá lá na Petrobras dar um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se resolvesse, até faria”, destacou o chefe do Executivo. O Governo Federal é o principal acionista da estatal. Como a empresa é de economia mista, suas ações são negociadas tanto no Brasil quanto em outros países.

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