Os pré-candidatos à Presidência da República criticaram o aumento no preço dos combustíveis nesta sexta-feira (11). O ex-presidente Lula (PT), Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PTD), principais adversários de Bolsonaro ao Palácio do Planalto, usaram as redes sociais para se pronunciarem sobre a alta.
A Petrobras reajustou os preços de gasolina, diesel e gás nesta sexta-feira (10), após quase 2 meses de valores congelados nas refinarias. O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.
Já para o Gás liquefeito de petróleo o preço médio de venda para as distribuidoras foi de 16,1%, e passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, semelhante a R$ 58,21 por 13kg.
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Segundo o ex-presidente Lula, “Bolsonaro não governa para público”. O petista ainda publicou com o título "Você sabe por que a gasolina está mais cara?". Em trecho responde que o aumento é: “porque esse Brasil tinha uma grande distribuidora chamada BR que foi privatizada. E agora tem mais de 400 empresas importando petróleo a dólar enquanto nós temos autossuficiência e produzimos petróleo em reais", afirmou.
O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro chamou o aumento de “inaceitável”.
“Esse aumento de combustíveis é inaceitável. O Governo deixou o dólar descontrolado no ano passado e agora, no momento de uma guerra, está paralisado. Tudo falta: refinarias, fertilizantes... Não tem ninguém pensando o país a longo prazo?”, escreveu.
Ciro Gomes também criticou o aumento de preço. “Enquanto os barões acionistas da Petrobras lucram seus bilhões, o povo sofre um prejuízo sem tamanho diante do aumento absurdo no preço dos combustíveis”, ressaltou.
Durante sua live através das redes sociais, Jair Bolsonaro afirmou que seu governo está “buscando alternativas” para que a disparada no preço do petróleo interfira o mínimo possível no bolso dos brasileiros. O Presidente da República ainda ressaltou que uma eventual interferência na Petrobras “não vai resolver, vai piorar a situação”.
"Alguns querem que eu vá lá na Petrobras dar um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se resolvesse, até faria”, destacou o chefe do Executivo. O Governo Federal é o principal acionista da estatal. Como a empresa é de economia mista, suas ações são negociadas tanto no Brasil quanto em outros países”, completou.
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