O CEO da Pfizer, Albert Bourla, declarou, neste domingo (13), que a quarta dose da vacina da farmacêutica americana, será necessária no combate contra o coronavírus. Para ele, a terceira dose é "muito boa" para evitar hospitalizações e mortes pela doença, mas não é tão eficaz contra infecções após alguns meses.
Segundo Bourla, a farmacêutica trabalha para produzir uma nova vacina, que seja eficaz não apenas contra todas as variantes do novo coronavírus, como também, com um tempo maior de proteção.
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"Neste momento, da maneira que vimos, é necessário uma quarta dose. A proteção que você está recebendo da terceira, é boa o suficiente, na verdade muito boa para hospitalizações e mortes. Não é tão boa contra infecções", disse Bourla, no programa jornalístico Face the Nation da CBS.
Em outros países, como Chile e Israel, a quarta dose já está liberada para um grupo maior. A França anunciou na sexta-feira (11), a aplicação da vacina para idosos com mais de 80 anos.
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Uma quarta dose da vacina administrada em pessoas com mais de 60 anos, as tornou três vezes mais resistentes a doenças graves, do que pessoas da mesma faixa etária vacinadas com três doses, segundo o Ministério da Saúde Israelense. Em janeiro, a dose já estava liberada para imunossuprimidos, — pessoas com doenças autoimunes como Lupos, HIV, artrite reumatoide — profissionais da saúde e idosos que moram em casa de repouso.
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