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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

A Presidência da República informou nesta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal que a viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não foi paga pelo governo federal. O filho do presidente viajou ao país em fevereiro.

O pedido de investigação surgiu do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar solicitou a investigação de integrantes do chamado "gabinete do ódio" na comitiva do presidente Jair Bolsonaro que viajou à Rússia. O pedido aconteceu no âmbito em que o ministro Alexandre de Moraes (STF) apura a atuação de milícias digitais contra as instituições democráticas.

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A viagem aconteceu entre os dias 14 e 16 de fevereiro. Em seu pedido, Randolfe também pediu para informar os detalhes da agenda de cada um dos integrantes da comitiva, com "a exposição sumária dos temas tratados e das contrapartes envolvidas". O assessor Tercio Arnaud também estava na comitiva. 

Moraes também pediu que a agenda de compromissos de Carlos Bolsonaro durante a viagem fosse divulgada. No entanto, o governo federal repassou apenas os eventos oficiais do presidente.

O documento enviado ao STF argumenta que nem o Ministério das Relações Exteriores, nem a Secretaria Especial de Administração da Presidência da República encontraram pagamentos de despesas para Carlos Bolsonaro.

Os ofícios entregues pela Advocacia-Geral da União (AGU) afirmam que não há "registros de despesas relacionadas ao Vereador Carlos Bolsonaro, no tocante à viagem presidencial internacional ocorrida com destino à Rússia, em fevereiro de 2022".

A Secretaria-Geral da Presidência da República ainda argumenta que investigações políticas não devem acontecer neste caso. “Devemos sustentar o óbvio e dizer que a justa causa deve ser apurada a partir de uma relação Penal. Por isso, entende-se que jamais se poderá fundamentar investigações de natureza política ou cível no corpo de um inquérito acusatório, pois, tais instâncias têm campos especiais de apuração garantidos pela Constituição”, diz.

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