O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um recurso e manteve o jurí popular para Ronnie Lessa, policial militar reformado acusado de matar a vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime foi cometido há exatos quatro anos.
Na avaliação do magistrado, a sentença de pronúncia apresentou razões concretas para negar a absolvição sumária de Lessa e submetê-lo ao tribunal do júri. A decisão já foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
No recurso apresentado pela defesa do ex-policial, foi alegado que não haveria evidência de seu envolvimento no crime, o que justificaria a absolvição sumária. Os advogados afirmaram que o réu não estava no local do crime e que nunca teria pesquisado informações sobre Marielle Franco na internet.
O crime ocorreu na noite do dia 14 de março de 2018. A vereadora e o motorista foram mortos com 13 tiros feitos de um outro carro que os seguia desde a Lapa, região central do Rio de Janeiro, onde ela havia participado de um encontro político.
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Os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos em 12 de março de 2019 como executores do assassinato e continuam presos à espera de julgamento. Até hoje, eles negam participação nos crimes.
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