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Um levantamento publicado na revista “The Lancet” durante esta semana mostra que a porcentagem de votos para Jair Bolsonaro (PL) em 2018 pode estar relacionada às mortes por Covid-19 nas cidades brasileiras. A pesquisa aponta que os municípios que registraram maior apoio à eleição do ex-capitão também observaram mais óbitos em decorrência do coronavírus, proporcionalmente.

A conclusão foi tirada por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com os autores do estudo, os resultados levaram as desigualdades estruturais entre os diferentes locais em consideração. Nos mapas divulgados, os locais que mais apoiaram o atual Presidente da República contabilizaram mais mortes em decorrência da Covid-19.

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No artigo, é destacado que os fatores mais relevantes para os diferentes impactos da pandemia em diversas regiões foram as desigualdades de renda e de infraestrutura na saúde. Na sequência, aparece a “escolha partidária dos municípios”, pela qual a tragédia na segunda onda de contágios e mortes por conta do coronavírus teria sido “explicitamente moldada”.

"Municípios que escolheram Bolsonaro como presidente do país apresentaram taxas de mortalidade por Covid-19 intensificadas na segunda onda", reforçam os pesquisadores. Eles concluem que isso "pode ser explicado pelo fato de que, quase um ano após a pandemia, o Governo Federal ainda se recusou a apoiar recomendações de distanciamento social", por exemplo.