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Preço da cesta básica aumenta em 17 capitais e ultrapassa os R$ 760

Em algumas capitais, preço equivale a mais de 60% do salário mínimo no país


06/04/2022 15h04

Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o valor da cesta básica aumentou em 17 capitais do país no último mês de março, chegando a R$ 760. As maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e em São Paulo (6,36%).

A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (6) revelou que a cesta mais cara é a de São Paulo, custando R$ 761,19, seguido por Rio de Janeiro, no valor de R$ 750,71, e Florianópolis, que custa R$ 745,47.

As mais baratas estão em Aracaju, no valor de R$ 524,99, Salvador, custando R$ 560,39, e Recife, podendo comprar por R$ 561,57.

Em fevereiro, a cesta básica mais cara era a paulista, custando R$ 715,65.

Leia também: Reforma de impostos no Senado promove fim da isenção em itens da cesta básica

No acumulado em 12 meses, todas as capitais tiveram alta de preços, com aumentos que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em Campo Grande.

Para as famílias de baixa renda, o preço da cesta básica de alimentos chega a comprometer, na média das 17 capitais, 58,57% do salário mínimo líquido. Em algumas capitais, já equivale mais de 65% do salário mínimo.

Com esse valor, o Dieese conclui que o salário mínimo do brasileiro deveria ser o equivalente a R$ 6,394,76 em março. Esse valor corresponde a 5,28 vezes mais o piso nacional vigente, que é de R$ 1.212.

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