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Reprodução/ Rosinei Coutinho/SCO/STF
Reprodução/ Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou =, nesta quarta-feira (6), por mais 60 dias o inquérito que investiga a declaração realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no outubro passado, quando ele relacionou a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) à vacina contra a Covid-19.

A delegada Lorena Lima Nascimento, da Polícia Federal, pediu mais dias para a investigação. Moraes ainda autorizou que órgão encaminhe a representação ao Google para que a companhia envie o vídeo da live de Bolsonaro em até 10 dias.

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O ministro ainda afirmou que é preciso investigar a relação da fake news com a atuação de uma suposta organização criminosa que envolve aliados de Bolsonaro.

A Polícia Federal abriu inquérito policial contra Jair Bolsonaro no dia 3 de março.

Na transmissão ao vivo, Bolsonaro mencionou uma mensagem falsa que diz que "uma comparação de relatórios oficiais do governo sugere que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto".

“Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha live”, disse o presidente. A publicação é de um site que propaga 'fake news' e teorias da conspiração.

Durante a transmissão nas redes sociais, Bolsonaro minimizava a pandemia afirmando que “a maioria não sente nada” ao ser infectada pelo coronavírus. Ele também citava o tratamento precoce da doença, para o qual a Anvisa, além de não recomendar, também já alertou para possíveis riscos à saúde que os medicamentos podem trazer.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já negou a relação da vacina com a transmissão do vírus da Aids e reforçou a necessidade dos portadores da doença se vacinarem contra a Covid-19.

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