Instituições investigam uso de bomba de fósforo branco em Mariupol
Segundo relatos, pessoas na cidade ucraniana estão com severos problemas respiratórios; armas do gênero são proibidas
12/04/2022 00h13
Após ataques a cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, diversos países estão tentando analisar o armamento utilizado pela Rússia nesta investida. A suspeita é a de que armas químicas tenham sido usadas na região.
O Ministério da Defesa ucraniano está procurando por indícios de bombas de fósforo branco, proibidas em qualquer lugar do mundo por determinação da Convenção de Armas Químicas, organizado pela ONU.
Leia mais: Bolsonaro elogia seu ministro da Economia: “Paulo Guedes foi fantástico na pandemia”
A ministra de Relações Exteriores do Reino Unido, Lizz Truss, também compartilha da mesma opinião, e afirma que “qualquer uso deste armamento é uma cruel escalada neste conflito e Putin e seu regime deverão prestar contas”.
As investigações começaram após a deputada ucraniana Ivanna Klympush relatar que a população da região de Mariupol estava com sérios problemas respiratórios após o ataque.
Leia também: Grupo indígena realiza manifestação contra garimpo em Brasília
Segundo a Human Rights Watch, a bomba de fósforo branco tem extremo poder corrosivo, principalmente aos ossos humanos, causando ardência interna, queimaduras e a possibilidade do fósforo pegar fogo novamente uma vez que os curativos forem retirados das feridas.
A Rússia não se pronunciou a respeito do caso. Órgãos de investigação acreditam que os armamentos mais extremos estejam sendo utilizados pelo presidente Vladimir Putin diante da forte resistência que ucranianos apresentam no território.
REDES SOCIAIS