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Após ataques a cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, diversos países estão tentando analisar o armamento utilizado pela Rússia nesta investida. A suspeita é a de que armas químicas tenham sido usadas na região.

O Ministério da Defesa ucraniano está procurando por indícios de bombas de fósforo branco, proibidas em qualquer lugar do mundo por determinação da Convenção de Armas Químicas, organizado pela ONU.

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A ministra de Relações Exteriores do Reino Unido, Lizz Truss, também compartilha da mesma opinião, e afirma que “qualquer uso deste armamento é uma cruel escalada neste conflito e Putin e seu regime deverão prestar contas”.

As investigações começaram após a deputada ucraniana Ivanna Klympush relatar que a população da região de Mariupol estava com sérios problemas respiratórios após o ataque.

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Segundo a Human Rights Watch, a bomba de fósforo branco tem extremo poder corrosivo, principalmente aos ossos humanos, causando ardência interna, queimaduras e a possibilidade do fósforo pegar fogo novamente uma vez que os curativos forem retirados das feridas.

A Rússia não se pronunciou a respeito do caso. Órgãos de investigação acreditam que os armamentos mais extremos estejam sendo utilizados pelo presidente Vladimir Putin diante da forte resistência que ucranianos apresentam no território.