O sarampo volta a ser um risco e alertar autoridades de saúde no Brasil. A doença chegou a ser erradicada em 2016, mas retornou aos registros oficiais em 2019. Apenas no estado de São Paulo, há 25 casos suspeitos sob investigação.
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Desde que o sarampo voltou a preocupar, mais de 40 mil pacientes e 40 mortes foram causadas pela queda da vacinação, sendo que mais da metade das vítimas foram crianças abaixo de 5 anos.
A doença é extremamente contagiosa e se propaga pelo ar. Os principais sintomas são manchas vermelhas, febre com tosse e mal-estar. O sarampo pode ocasionar sequelas para toda vida ou levar ao óbito. Dentre as consequências, as complicações podem ocasionar desde otite média aguda até pneumonia bacteriana, manifestações neurológicas raras ou doenças cardíacas.
A única forma de prevenção é a vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), e deve ser aplicada por meio de duas doses a partir do primeiro ano de vida da crianças. A Secretaria de Saúde de São Paulo publicou uma nota afirmando que a taxa de transmissão caiu durante o isolamento social ocasionado pela pandemia da Covid-19, mas, ao mesmo tempo, a taxa de vacinação sofreu uma grave queda durante este período.
"No entanto, o impacto da pandemia foi evidente na vacinação de rotina com diminuição considerável nas coberturas vacinais da primeira e segunda doses da vacina com o componente do sarampo e o adiamento de ações suplementares de vacinação em vários países, que proporcionou um número maior de crianças suscetíveis em 2020 comparado a 2019", alertou.
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