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Flickr/Governo do Estado de São Paulo
Flickr/Governo do Estado de São Paulo

Com a proximidade do período eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) relembrou nesta quarta-feira (13) o termo “Bolsodoria”, usado por João Doria (PSDB) e seus apoiadores durante o segundo turno das eleições de 2018 em São Paulo. O presidente acusou o ex-governador paulista de usar seu nome sem autorização.

"É um governo que quer aparecer criticando os outros. Eu não tenho o que falar desse cidadão. Ele talvez concorra à Presidência da República e a população já está julgando o que ele fez. No mais, ele usou o meu nome contra a minha autorização para se eleger governador, e ao chegar lá virou inimigo da gente. Ele é uma pessoa bastante arrogante, Não tenho nada a falar sobre ele", afirmou o presidente em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu.

Durante as eleições de 2018, Bolsonaro e Doria apareceram juntos em diversas oportunidades e parecia que seriam aliados durante seus governos. Mas a relação começou a abalar após o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020. No ano passado, Doria chegou a dizer que apoiar Bolsonaro na eleição foi “um enorme erro”.

"Amargamente arrependido. Não tenho compromisso com o erro. Foi um enorme erro, meu e de milhares de brasileiros. Nós temos um governo que de liberal só tem o discurso. É uma tristeza para o Brasil. Foi o governo da 'rachadinha', e que protege os seus filhos. 'Rachadinha' é crime", afirmou.

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Bolsonaro tentará a reeleição e Doria é o pré-candidato do PSDB para o cargo no Palácio do Planalto. Eles deverão se encontrar em debates no segundo semestre.

O atual presidente ainda criticou a forma como Doria lidou com a pandemia no estado de São Paulo e disse que a população não reconhece o seu trabalho.

"O que eu fiz para ajudar a população [durante a pandemia de Covid-19], ele fez exatamente o contrário. Ele tomou no seu Estado as medidas mais restritivas do Brasil. E percentualmente o número de mortes por cem mil habitantes, São Paulo estava lá na frente. É sinal que as medidas que ele tomou não deram certo. E ele fez um trabalho que a própria população não reconhece. Nas pesquisas de opinião, é uma coisa ridícula", finalizou o presidente.

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