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Rodrigo Pacheco diz que ataques à democracia são "anomalias"

Declaração foi realizada após encontro com Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal; reunião discutiu atrito entre Poderes


03/05/2022 20h14

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu nesta terça-feira (3) com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. A pauta do encontro foi o processo eleitoral e a tensão entre os Poderes Executivo e Judiciário. Segundo o senador, ataques contra à democracia e ao sistema de urnas são "anomalias graves".

“As Forças Armadas são importantes, ministérios de Estado são importantes, o Supremo também o é, e o Congresso Nacional tem sua participação. O que não podemos permitir é que o acirramento eleitoral, que é natural do processo eleitoral, possa descambar para aquilo que eu reportei: anomalias graves de se permitir falar sobre intervenção militar, atos institucionais, sobre frustração de eleições, sobre fechamento do STF”, disse em entrevista.

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Segundo nota divulgada pelo STF, no encontro Fux e Pacheco conversaram sobre "o compromisso de ambos para a harmonia entre os poderes, com o devido respeito às regras constitucionais".

A tensão entre os poderes começou quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu um indulto ao deputado Daniel Silveira Silveira (PTB-RJ). A decisão do chefe do Executivo ocorreu um dia após o STF condenar o parlamentar por ataques a instituições democráticas.

Além disso, Bolsonaro sugeriu na última semana que uma apuração paralela seja realizada nas eleições. De acordo com o presidente, a sugestão partiu das Forças Armadas.

"O que nós não podemos é permitir que o acirramento eleitoral — que é natural do processo eleitoral e das eleições — possa descambar para aquilo que eu reputei como anomalias graves e se permitir falar sobre intervenção militar, sobre atos institucionais, sobre frustração de eleições, sobre fechamento do Supremo Tribunal Federal. Essas são anomalias graves que precisam ser contidas, rebatidas com a mesma proporção a cada instante porque todos nós, todas as instituições, têm obrigações com a democracia, com o estado de direito, com a Constituição", acrescentou Pacheco.

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