Fundação Padre Anchieta

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Os constantes avanços dos garimpeiros nas terras Yanomamis e o violência contra o povo vem chocando diversos brasileiros. O ápice foi após o relato é o de que uma menina Yanomami, de apenas 12 anos, morreu após ser estuprada.

Logo após esse crime, agentes públicos encontraram o local onde a comunidade ficava toda queimada e sem mais ninguém. O fato até gerou mobilização nas redes sociais com a hashtag: "CADÊ OS YANOMAMI”.

Para o jornalista Leão Serva, a série de agressões contra a comunidade indígena e a falta de habilidade em lidar com um local queimado mostra como o Estado brasileiro não aprende com os fatos e pouco conhece sobre as tradições e os costumes dos povos indígenas.

"Os indígenas Yanomani, diante de uma morte trágica, têm a cultura de queimar a aldeia e fugir para a selva levando as cinzas da pessoa assassinada", explicou.

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Ainda de acordo com os estudos do antropólogo francês Bruce Albert, que trabalha com os Yanomami do Brasil desde 1975, nos costumes desse povo os corpos devem ser cremados e chorados coletivamente por suas comunidades e as cinzas dos seus ossos conservadas para serem sepultadas ao longo de rituais coletivos de aliança da aldeia.

"O que é triste na história, é que o Estado brasileiro, evidentemente não indígena e com grande dose de racismo, esquece os fatos do passado", criticou Serva.