O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu na tarde desta sexta-feira (13) o último dia de testes de segurança nas urnas eletrônicas. As simulações acontecem em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o sistema eleitoral.
Os testes são públicos, ou seja, toda sociedade civil e partidos podem acompanhar as simulações realizadas pelo TSE. Segundo conclusão da Corte, os investigadores não conseguiram alterar o voto, fraudar o processo eleitoral ou mudar o resultado das urnas eletrônicas.
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As simulações do TSE acontecem em todos os anos eleitorais, com o objetivo de garantir a segurança das urnas. Desde quarta (13) os auditores realizam os testes.
Em novembro de 2021, em outra ação da Corte, junto com investigadores, hackers, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal, foram encontradas falhas e cercas vulnerabilidades no sistema. Os mesmos participantes votaram para analisar as correções do TSE.
O Tribunal Superior Eleitoral afirma ter corrigido as falhas encontradas pelo teste do ano passado.
“O balanço que eu faço é positivo. Os planos de ataques que foram bem sucedidos em novembro tiveram melhorias implementadas pelo TSE que foram satisfatórias. Foram resolvidos os problemas encontrados pelos investigadores na primeira fase. Nos 29 planos [de ataques], nenhum deles conseguiu alterar nenhum voto sequer ou mexer na totalização dos votos registrados ou totalizados pelo TSE”, disse Sandro Vieira, juiz auxiliar da presidência do TSE.
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