O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta semana testes com ataques hackers às urnas eletrônicas. O evento acontece em meio às falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o sistema eleitoral brasileiro. A simulação acontece entre quarta (11) e sexta-feira (13).
O processo é chamado de Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação e tem como objetivo realizar cinco processos de exportação de vulnerabilidades do equipamento.
O último teste foi realizado em novembro de 2021. À época, 26 investigadores testaram 29 planos contra as urnas eletrônicas. Somente cinco deles apresentaram algum tipo de "achado". Os ataques mais comuns foram violação do sigilo do voto, mudança do resultado da eleição e mudança no software da urna.
Os testes incluem simulações de ataques hackers em uma ação conduzida também por peritos da Polícia Federal. Os testes geram sugestões de aprimoramento das urnas. Os testes não apresentaram falhas em relação a possíveis ataques hackers.
A expectativa do TSE é divulgar o resultado final de segurança no dia 30 de maio.
Além do teste, o TSE possui a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e do Observatório de Transparência das Eleições (OTE) foi criado pelo TSE em setembro de 2021, e tem como participação representantes da sociedade civil, de universidades e do Congresso que também integram a CTE. A Comissão tem como objetivo discutir ações que possam aumentar a transparência e a segurança das eleições.
Nesta semana, as Forças Armadas fizeram recomendações para o ‘aprimoramento’ do sistema eleitoral brasileiro. O ministro do Luiz Edson Fachin, presidente do TSE, afirmou que as mudanças para o pleito eleitoral de outubro estão "descartadas" e busca “paz” nas eleições.
As Forças Armadas fizeram recomendações para o ‘aprimoramento’ do sistema eleitoral brasileiro. Fachin afirmou que as mudanças para o pleito eleitoral de outubro estão "descartadas" e busca “paz” nas eleições.
O presidente do TSE assegurou às Forças Armadas a segurança das urnas eletrônicas. Segundo Fachin, o sistema eleitoral do país conquistou a sua credibilidade “como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira”.
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