A Justiça do Reino Unido determinou que chamar um homem de careca em um ambiente de trabalho pode ser considerado assédio sexual.
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O caso envolveu o eletricista Tony Finn, que trabalhou durante mais de 20 anos na empresa Bung Company na cidade de Sheffield, na Inglaterra, até ser demitido em maio do ano passado.
Depois de ser demitido, ele processou a empresa alegando que havia sido vítima de assédio sexual de seu supervisor, Jamie King.
O homem afirmou que King o chamou de “otário careca” durante uma discussão em 2019. O eletricista disse ter ficado contrariado pelo comentário sobre seu visual.
Os três juízes do caso debateram se essa agressão verbal era um insulto ou um assédio. Por fim, os juízes acabaram decidindo que uma linha foi cruzada pelo supervisor ao fazer comentários sobre a aparência do empregado.
Para eles, o supervisor proferiu as palavras para violar a dignidade de Finn e criar um ambiente de trabalho intimidatório, hostil, degradante e humilhante.
Segundo os juízes, chamar um empregado de careca é semelhante a fazer um comentário sobre os seios de uma funcionária. A pena ainda não foi decidida.
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