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Elize durante as gravações - Divulgação/Netflix
Elize durante as gravações - Divulgação/Netflix

Dez anos após o assassinar seu marido, Elize Matsunaga pretende publicar o livro autobiográfico 'Piquenique no Inferno, escrito por ela na prisão, contando sua história e a motivação do crime para mostrar à filha, que está proibida de ver desde 2012. As informações são do portal G1.

Nas escrituras Elize conta à menina que matou e esquartejou seu marido, Marcos Matsunaga, para se proteger das agressões e ofensas contra ela.

Atualmente sua filha se encontra com 11 anos, sob guarda dos avós paternos. A expectativa é de que ela leia os relatos, desde de sua origem humilde até o momento em que sofreu violência sexual e doméstica em seu casamento.

Em um dos trechos ela fala do momento em que foi estuprada por seu padrasto aos 15 anos de idade: “Quando a penetrava, Elize sentia uma dor cortante com a sensação quente de seu sangue e a reação inútil de seu corpo. Cedeu sua virgindade à violência”.

Todas as cartas são escritas em caneta de tinta vermelha em um caderno e ela dá uma explicação ao fato: “Só uma vida escrita em vermelho, sangue e vinho”, conta.

O caso considerado como um dos maiores crimes do Brasil aconteceu no dia 19 de maio de 2012, no apartamento do casal na Zona Oeste de São Paulo. Na época Marcos tinha 42 anos e Elize 30. Após ter baleado o marido, ela o esquartejou em seis pedaços e colocou os restos mortais em uma mala, que dispensou em um matagal em Cotia.

Elize também escreveu um pedido de desculpas a Marcos: "Peço perdão, de coração aberto, por todas as brigas, as palavras ríspidas e pela infelicidade do convite que fiz à morte”.

Os advogados de Elize Matsunaga disseram que o livro deve ser publicado assim que ela deixar a prisão em 20 de janeiro de 2028.

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