O alto-comissário para refugiados da (ONU), o italiano Filippo Grandi, se mostrou ansioso em Bruxelas nesta sexta-feira (20), pela oportunidade de defender a batalha para que o mundo se lembre que há outras mazelas, além da invasão da Ucrânia.

Ele também disse que os efeitos da maneira como se lida com o conflito no leste europeu tem reflexos globais e que isso não pode ser desconsiderado.

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O responsável da ONU já tinha falado com o chefe da diplomacia europeia sobre este assunto. Segundo Josep Borrell, Grandi disse que a 'linha vermelha' de milhões de deslocados por todo o mundo estava perto de ser ultrapassada.

Durante uma reunião, em que para além de Borrell e Grandi estiveram presentes vários ministros europeus, a ONU pediu para que os países cooperassem e recebessem refugiados, algo que a Suécia disse que não iria fazer, logo no início do conflito.

Na Ucrânia, as pessoas enfrentam o risco de voltar sem planejamentos para lugares em que a violência diminuiu. Em Kharkiv, o metrô deve começar a funcionar na próxima semana, apesar de haver desabrigados pela guerra vivendo nas plataformas.

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