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Varíola do macaco pode levar à morte, diz professora francesa

O vírus é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia na África


21/05/2022 09h12

A França confirmou na última sexta-feira (20) o primeiro caso de varíola do macaco. O cidadão é um homem de 29 anos que não viajou a um país onde o vírus circula. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não há motivos para pânico, porque na maioria dos casos, a doença é benigna e de baixa transmissão.

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No entanto, alguns especialistas lembram da forma mais severa da doença que pode ser mortal. O paciente francês está isolado em sua casa na região de Paris. As autoridades sanitárias devem agora identificar as pessoas que tiveram contato com ele para limitar a propagação da doença.

O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.

O primeiro caso em seres humanos data de 1970 e foi registrado na República Democrática do Congo. Desde então, as contaminações no homem ocorreram principalmente no continente africano ou foram importadas dessa região, explicou a professora veterinária, Jeanne Brugère-Picoux, membro da Academia francesa de Medicina. Já em 2003, um pequeno surto foi registrado nos Estados Unidos, com 70 crianças infectadas após terem tido contato com roedores que haviam sido infectados em uma loja de animais, na qual havia espécies trazidas da África.

A varíola do macaco se manifesta por meio de lesões na pele. “Parece uma catapora, mas é um pouco mais grave. Geralmente as pessoas se curam, mas podem ficar com sequelas”, explicou a professora. “O vírus pode ser grave entre 1% e 10% dos casos, principalmente nos mais jovens, e pode até levar à morte em pessoas que têm uma saúde frágil ou crianças pequenas”, completou a especialista.

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