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Gestão atual do RJ acumula 178 mortes em 39 chacinas em um ano, aponta levantamento

Estudo feito pelo Instituto Fogo Cruzado e pelo Geni da Universidade Federal Fluminense destacou as ações letais durante o governo de Cláudio Castro (PL)


25/05/2022 09h08

Um levantamento feito em conjunto pelo Instituto Fogo Cruzado e o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF) identificou, em apenas um ano de gestão do governador Cláudio Castro (PL) no Estado do Rio de Janeiro, 178 mortes em 39 chacinas.

Considerando o massacre da ação policial na Vila Cruzeiro nesta terça-feira (24), que deixou 22 pessoas mortas, a gestão atual acumula duas das dez maiores chacinas em operações policiais da história do Rio de Janeiro, de acordo com o estudo. A ação mais letal seria o ocorrido na favela do Jacarezinho, em maio do ano passado, que deixou 28 mortos.

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“Como é possível que uma instituição que deveria atuar sob prerrogativas eminentemente judiciárias, ocasione mais mortes que aquela cuja atribuição é de policiamento ostensivo? Assim, pode-se dizer que a brutalidade se concentra em frequência na Polícia Militar, mas a Polícia Civil é proporcionalmente mais letal”, afirmou o pesquisador Daniel Hirata, coordenador do GENI/UFF, em nota.

Dentre as motivações das ações, o estudo ressalta a repressão ao tráfico de drogas e armas, disputas entre grupos criminais, mandado de prisão ou busca e apreensão, retaliação por morte ou ataque a unidade policial, fuga ou perseguição e recuperação de bens roubados.

“Quanto às motivações das operações policiais que resultam em chacinas, o caráter emergencial dessas ações e justificativas generalistas como a de guerra às drogas tendem a ser fatores de incremento de sua letalidade e da ocorrência de chacinas, ao passo que a realização de operações planejadas decorrentes de investigações, tendem ser menos letais e com menor ocorrência de chacinas”, completou a pesquisadora do Geni, Carolina Grillo, na divulgação do levantamento.

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