Para as eleições de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer buscar um encontro com o ex-governador Márcio França (PSB), a solução final para uma chapa única do campo da esquerda na disputa ao Palácio dos Bandeirantes.
A avaliação entre PT e PSDB, no entanto, é que um fator que pesa na decisão do ex-governador é a possível candidatura de José Luiz Datena (PSC-SP) para o Senado. Isso porque, nessa avaliação, a candidatura do apresentador seria competitiva e um risco para França.
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Lá, França comentou rapidamente que a reunião estava mantida, mas não deu nenhuma pista sobre uma concorrência ao Senado ou se vai manter a pré-candidatura. Os três saíram de lá juntos. O PT defende a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, que lidera as pesquisas de intenção de voto no Estado, enquanto França resiste à ideia de desistir — e diz que seguirá candidato.
A previsão é que, além de Lula e França, participem também do encontro o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice do petista na chapa presidencial. Na tentativa de atrair o apoio de França, petistas teriam oferecido duas vagas na chapa majoritária ao PSB: a vice e o Senado, que estaria reservada para França.
O encontro com o ex-governador estava previsto para ocorrer na tarde desta quinta-feira (26). Com a notícia da morte do ex-prefeito e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (Jacó Bittar, o ex Lula), Alckmin e França foram juntos para Campinas para acompanhar o velório.
Adiada a reunião, existem especulações de que o núcleo de Haddad tem visão incrédula e, confiam, que a tendência é que França concorra mesmo ao Governo de São Paulo.
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