Países membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reuniram nesta segunda-feira (30) e contou com as presenças dos representantes da Ucrânia, Finlândia e Suécia.
O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, declarou que Vladimir Putin “não vai parar na Ucrânia”.
"Putin começou com a Ucrânia, mas, obviamente, ele tem planos maiores. Como destruir toda a arquitetura de segurança euro-atlântica", disse.
"Em primeiro lugar, devemos perceber que a ameaça russa não desaparecerá nos próximos anos. Portanto, devemos nomear claramente a Rússia como uma ameaça chave e de longo prazo para toda a área euro-atlântica", concluiu Nauseda.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, disse que o apoio da Otan à Ucrânia é inquebrável.
A Suécia e Finlândia enviaram representantes para indicar o interesse em fazer parte da Otan.
"Não tomamos a decisão de solicitar a adesão leve, pois o não-alinhamento militar nos serviu bem durante as últimas décadas. Esta decisão é baseada em um processo democrático e uma análise abrangente das mudanças em nosso ambiente de segurança", disse Matti Vanhamen, parlamentar finlandês.
A Suécia usou como base a aprovação interna para o pedido de aplicação à Otan.
"O pedido tem um apoio muito forte no parlamento sueco, quase 80% dos membros são a favor. A grande maioria avaliou um pedido de adesão como uma medida necessária à luz da brutal invasão da Ucrânia pela Rússia", explicou o presidente do parlamento sueco, Andreas Norlen.
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