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“Não sou coveiro”: Relembre frases de Bolsonaro sobre momentos difíceis dos brasileiros

Comentários do chefe do Executivo sobre a gravidade da pandemia de Covid-19 e sobre chuvas que atingiram estados brasileiros estão entre os exemplos


30/05/2022 14h36

A pandemia de Covid-19, iniciada em março de 2020, e suas consequentes 666.453 mortes pelo vírus no Brasil (segundo o Conass, até esta segunda-feira) foram acompanhadas de comentários polêmicos do presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

As falas não se restringem apenas à pandemia. Nesta segunda-feira (30), ao comentar as fortes chuvas que atingiram Recife e municípios próximos a Pernambuco no último final de semana, Bolsonaro afirmou que "infelizmente essas catástrofes acontecem".

Relembre cinco frases do chefe do Executivo sobre momentos difíceis dos brasileiros.

1. “Infelizmente, algumas mortes terão. Paciência, acontece"

Em março de 2020, ainda no início da pandemia de Covid-19, Bolsonaro criticou o isolamento como medida de proteção e lançou a campanha “O Brasil Não Pode Parar”. Em entrevista, o presidente ainda alegou que “as consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus”.

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2. “Não sou coveiro”

A fala aconteceu em abril de 2020. Em conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado sobre o número de mortes no Brasil (na época com 2.575 óbitos acumulados pelo vírus) e se recusou a comentar, afirmando apenas que não era "coveiro".

3. “Gripezinha”

Apesar de negar a fala, Bolsonaro chamou o vírus da Covid-19 de "gripezinha" mais de uma vez. A primeira foi em março de 2020, em uma coletiva de imprensa: “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?". Já a segunda foi dias depois durante um pronunciamento nacional, no qual citou seu “histórico de atleta”: “No meu caso particular, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”.

4. “Se eu vou, criticam. Se eu não vou, criticam”

Em dezembro de 2021, Bolsonaro tentou justificar sua ausência para prestar solidariedade às vítimas das chuvas na Bahia. "Se eu vou, criticam. Se eu não vou, criticam", disse em transmissão ao vivo nas redes sociais. Na ocasião, o presidente também questionou a ajuda humanitária oferecida pela Argentina: “Que ajuda é essa? Dez homens”, questionou.

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5. “Infelizmente essas catástrofes acontecem”

Nesta segunda-feira (30), após sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas em Pernambuco, Bolsonaro lamentou as vítimas, relembrando os casos de Petrópolis: “Tivemos problemas semelhantes em Petrópolis, Sul da Bahia, mais ao norte de Minas e eu estive ano passado no Acre, também, e infelizmente essas catástrofes acontecem. Um país continental tem seus problemas”.

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