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CCJ da Câmara adia votação para convocação de ministro da Justiça sobre caso Genivaldo

Genivaldo de Jesus Santos morreu após uma ação truculenta da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe


31/05/2022 17h43

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) adiou nesta terça-feira (31) a votação de um requerimento de convocação para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, preste esclarecimentos sobre o assassinato de Genivaldo de Jesus dos Santos após uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe.

O deputado Delegado Waldir (União Brasil-GO) protocolou na noite da segunda-feira (30) um pedido para que Anderson Torres seja ouvido na CCJ. O requerimento pede explicações do ministro sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, um homem negro que morreu asfixiado, e sobre a chacina da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.

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O presidente do colegiado, Arthur Maia (União-BA), retirou o protocolo, pois o relator não pode comparecer por motivo de saúde.

No regimento da Câmara, não é obrigatório que o autor da matéria esteja presente para que a proposta seja votada. Parlamentares justificam que é uma tradição da Casa.

Se a convocação for aprovada, o ministro deverá comparecer à Comissão de forma obrigatória.

No Sergipe, Genivaldo de Jesus Santos morreu após uma ação truculenta da Polícia Rodoviária Federal. O homem de 38 foi colocado dentro de uma viatura, e submetido a uma espécie de câmara de gás. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), ele faleceu por “insuficiência aguda secundária à asfixia".

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