O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo para que o Congresso americano tome medidas urgentes contra a violência armada e pelo controle de armas, na sequência de ataques a tiros.
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"Basta, basta", exclamou o presidente, em um discurso que foi transmitido ao vivo da Casa Branca na última quinta-feira (03).
Biden questionou quantas vidas mais serão necessárias para mudar as leis de armas nos EUA, um país ainda em choque com os recentes massacres em uma escola no Texas, um centro médico em Oklahoma e um supermercado em Nova York.
Ele também descreveu a visita que fez à cidade de Uvalde, no Texas, onde um atirador de 18 anos matou 19 crianças e dois professores em uma escola primária na semana passada.
"Não pude deixar de pensar que há tantas outras escolas, tantos outros lugares cotidianos que se tornaram campos de extermínio, campos de batalha, aqui nos EUA."
O presidente também pressionou pelo fim do escudo "ultrajante" que protege os fabricantes de armas de serem responsabilizados judicialmente por violência cometida por atiradores que usam suas armas.
"Não podemos falhar com o povo americano novamente", afirmou Biden, pressionando os republicanos, especialmente no Senado, a permitirem a votação de projetos de lei envolvendo medidas de controle de armas. Para aprovar a legislação, ao menos dez senadores republicanos teriam que votar junto com os democratas.
Biden também afirmou que, se o Congresso não agir, os eleitores americanos devem usar toda sua "indignação" para transformar o controle de armas numa questão central nas eleições de meio de mandato em novembro.
"Eu sei como é difícil, mas nunca vou desistir, e se o Congresso falhar, acredito que desta vez a maioria do povo americano não vai desistir também", concluiu Biden.
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